Técnicos e jovens agricultores/as participam de intercâmbio no Instituto Nacional do Semiárido

  Foi ao som do aboio e das musicas de Luiz Gonzaga que técnicos do Caatinga e os jovens Promotores de Agroecologia (APA´s) foram recebidos no Instituto Nacional do Semiárido (INSA). Com a palestra “O Semiárido que existe em nós!” ministrada pelo pesquisador Daniel Duarte Pereira, integrante do Núcleo de Desenvolvimento de Tecnologias Sociais INSA/MCTI e professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), os visitantes iniciaram a jornada de dois dias. A visita de intercâmbio aconteceu nos dias 20 e 21 no estado da Paraíba. Na ocasião, o grupo visitou experimentos na Sede Administrativa do INSA e na Estação Experimental Lagoa Bonita (EE Lagoa Bonita) em Campina Grande, no Distrito de Galante e no município de São João do Cariri. Entre uma experiência e outra, eles puderam conhecer experimentos com cultivos hidropônicos e técnicas de captação de águas, núcleo de conservação da raça bovina Pé Duro, plantio de forrageiras nativas e adaptadas, construção de matas ciliares com espécies nativas e técnicas de controle e recuperação de áreas degradadas. Para a técnica do Caatinga, Zuleide Izído, esta foi uma experiência rica. “A gente teve a oportunidade de visitar o INSA e conhecemos várias experiências. Foi um momento de muita formação e de transferência de conhecimento entre nós e os pesquisadores”. Ela afirma ainda que é possível aplicar algum desses experimentos na realidade local. “Uma das experiências que podemos utilizar em comunidades que a gente acompanha é a do plantio de árvores nativas para combate a desertificação”, lembra. INSA O Instituto Nacional do Semiárido (INSA) foi criado em abril de 2004, por meio da Lei nº 10.860, como Unidade de  Pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Com sede na cidade de Campina Grande (PB) o INSA tem a missão de “Viabilizar soluções interinstitucionais para desafios de articulação, pesquisa, formação, difusão e políticas para o desenvolvimento sustentável do Semiárido brasileiro, a partir de uma filosofia que assume a semiaridez como vantagem”.

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