A importância da vacina e dos cuidados no combate ao coronavírus

Por Helena Dias
Após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso emergencial das vacinas Coronavac e Astrazeneca, no domingo (17), o Brasil iniciou o processo de vacinação. Em Pernambuco, o início aconteceu na noite da segunda-feira (18) quando o plano estadual de vacinação teve suas datas acordadas. Para tratar do assunto, o programa Agricultura Familiar em Debate, do CAATINGA, conversou com profissionais da saúde em busca de entender a importância da vacina no combate ao coronavírus.

No programa veiculado nos dias 23 e 24 de janeiro, a médica e pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz de Pernambuco (Fiocruz-PE), Tereza Lyra, chamou atenção para o fato de que a vacina é uma medida de imunização da população utilizada há muito tempo. “A existência da vacina permitiu que o mundo erradicasse uma doença gravíssima e que ceifava muitas vidas”. Se formos pegar o exemplo do Brasil”. Ela lembra que a única doença infecciosa que é possível classificar como erradicada no mundo é a varíola.

“Depois da vacina a gente ainda vai ter que viver um tempo de máscaras, manter o cuidado e ter uma série de atitudes que temos que incorporar na nossa vida. Os países do oriente já “, utilizam máscaras há muito tempo e eles disseminam muito menos outras gripes”, alerta a pesquisadora da Fiocruz-PE.

Integrante da Comissão de Saberes do CAATINGA, Antônio Alencar, traz orientações de cuidados no mesmo sentido. Para ela, com o início da vacinação “o Brasil e o mundo estão começando a se sentir mais aliviados”. Antônio diz que há bastante medidas que devem ser mantidas para evitar a contaminação do novo coronavírus e para fortalecer a saúde do corpo, já que não existem previsões de quando a vacinação chegara a toda população.

“Estou me referindo a comer alimentos integrais e não comer alimentos que enfraquecem. Manter o pensamento firme e não participar de conversas e nem se alimentar de coisas que enfraquecem a alma, a imunidade espiritual. Além disso, pode fazer o uso de algumas plantas para aumentar a imunidade para manter o corpo sem infecções e sem inflamações. Ajudar a manter o fluxo do corpo sadio”, explica.

A assistência em saúde nas comunidades tem sido feita de maneira incessante, conta a agente comunitária de saúde em Ouricuri, Gésia Cristina. Informações sobre práticas de prevenção, o uso correto das máscaras e a higienização das mãos e de alimentos tem sido partilhadas por meio do Whatsapp e de ligações. Mas mesmo diante desse contexto de adaptação do trabalho que era presencial para meios remotos, Gésia aponta que o maior desafio é fazer com que os devidos cuidados sejam tomados.

“Muito me entristece não só ver o número de mortes, mas também o crescimento do individualismo, da indiferença humana com a dor do próximo. Vejo que o desafio nosso, dos trabalhadores e das trabalhadoras da educação em saúde, é imenso. Sabemos e cobramos os papéis dos governantes, mas sem esquecer muito depende de nós”.

Mais orientações a o programa na íntegra você pode conferir aqui no nosso site: https://bit.ly/progcaatinga23012021

Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

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