Centro de Organização de Produtores Agroecológicos comemora resultados de 2011

reunião copagro - foto: Alice Alencar
O Centro de Organização dos Produtores Agroecológicos do Araripe (Copagro) realizou nesta segunda-feira (09) reunião para avaliar os avanços e desafios da produção agroecológica e do escoamento dos produtos através do Empório kaetéh e de outros espaços de comercialização no Território Sertão do Araripe pernambucano. Na ocasião, avaliaram que 2011 foi um ano de recordes na produção, e, sobretudo, um ano de grandes aprendizados. Um dos fatores que contribuiu para os bons resultados foi o recente apoio a produção de algodão em consórcios agroecológicos, produto plantado junto a outras culturas como amendoim, feijão, jerimum, gergelim, girassol, entre outros alimentos. Outro fator que contribuiu para o desenvolvimento do Copagro foi o acesso ao PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) que aumentou o acesso a canais de comercialização e incentivou a entrada de novos sócios/as. Para o Presidente do Copagro, José Felipe Marra, isso serviu como incentivo para as famílias produzirem e se organizarem melhor. “Aprendemos como funciona o PNAE e fomos obrigados a estar mais organizados. O Programa trouxe mais fortalecimento para investir na produção, na organização, no transporte, na manutenção do Empório Kaeteh e o agricultor passou a ter condição de vender mais produtos, produzir mais, tendo o dinheiro circulando dentro do município”, enfatiza.   Copagro O Copagro foi criado em 2004 com o intuito de reunir famílias que estão em processo de transição agroecológica na região do Araripe pernambucano. Atualmente com cerca de 42 associados/as, o trabalho da entidade é realizado em parceria com o Projeto Dom Helder Câmara (PDHC) e com a ONG Caatinga que prestam assessoria técnica para as famílias agricultoras. O empório Kaeteh é o ponto fixo de comercialização. É também um ponto de encontro do agricultor familiar com os consumidores, as famílias urbanas, como explica o presidente do Copagro, José Felipe. “Onde a gente sabe que há famílias produzindo, vamos atrás para conscientizá-los da produção sem venenos e agrotóxicos, dentro dos preceitos da agroecologia e revendemos seus produtos aqui na cidade”, salienta.   Texto: Alice Alencar

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