Gestão sustentável da terra é pautada na Rio + 20 durante o Dia Mundial de Combate à Desertificação

O evento contou com a participação de representantes da sociedade civil do Brasil e do mundo

 

Imagem ilustrativa Fonte: Google
Um solo saudável sustenta a vida: Vamos para a taxa zero de degradação da terra! Com esse convite, membros do governo e da sociedade civil organizada do brasil e do mundo lembraram o Dia Mundial de Combate à Desertificação durante a Conferencia das Nações unidas sobre desenvolvimento Sustentável (Rio + 20) que teve inicio no dia 15 no Rio de Janeiro. O evento é uma iniciativa da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, UNCCD com o apoio do Ministério do Meio Ambiente (MMA) que tem o objetivo de convocar a comunidade internacional a tomar medidas para evitar a perda crescente do solo, a partir de uma gestão sustentável da terra. Na ocasião, o Coordenador Geral do Caatinga e ponto focal da sociedade civil (ASA) de combate à desertificação, Paulo Pedro de Carvalho, esteve presente e ratificou, junto a outros representantes da sociedade civil do Brasil e do mundo, a importância do fortalecimento das ações de convivência com o semiárido. Para Paulo Pedro este é o momento da sociedade civil cobrar mais apoio do governo para ações efetivas para a convivência com o semiárido e combate á desertificação. “A sociedade civil organizada no Brasil e no mundo é quem tem apresentado propostas para a melhoria da qualidade de vida no campo, e o Governo deve fortalecer essas ações”, destaca. Declaração da Caatinga Durante o evento, a sociedade civil reforçou a urgência de por em prática os 56 compromissos acordados na Declaração da Caatinga – documento que formaliza compromissos para a promoção do desenvolvimento sustentável desse bioma. O documento que foi concluído durante a “I Conferência Regional de Desenvolvimento Sustentável do Bioma Caatinga – A Caatinga na Rio+20”, realizada nos dias 17 e 18 de maio, em Fortaleza (CE), consolida os resultados de debates realizados nos nove estados abrangidos pelo semiárido, ao longo de um ano e meio.

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