Poesia: Caatinga – conjuntura ambiental

Um tributo a Caatinga em comemoração ao Dia da Caatinga, dia 28 de Abril

Versos de Manollo Ferreira A Mata Branca… À sombra da mais rubra flor amarela em brilho Emana-se em vida ao proferir da época Porquanto se quiseras verde estiveras cinza De quando se fizeras cinza estiveras verde Por consequente for do tempo estar Revelando-se em essência o colorir em traço À bruta pedra a se brotar em seiva Implodindo em cores a ascender ao tom Entoada na macambira, no umbuzeiro, no mulungu, Na umburana, na catingueira, na faveleira, no umburuçu, na flor roseira do mandacaru, Na carreira ligeira da cobra corredeira, do tatu, do teiú, do calango, do preá, do caititu, no voo rasante da coruja buraqueira, do carcará do nambu… Do bem-te-vi, Quem bem te quis te ver por lá… Na caatinga a se pronunciar… Bem-te-vi feliz por estar Emoldurada num cenário de riqueza, força, vivacidade e beleza…!  

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