CAATINGA assessora famílias agricultoras através do projeto Rural sustentável

Por Lana Fernandes e Jane Lopes

O CAATINGA através do Projeto Rural Sustentável Caatinga, apoiado pela Fundação Brasileira de Desenvolvimento Sustentável (FBDS), vem fortalecendo a adoção de tecnologias de agricultura de baixa emissão de carbono junto a famílias agricultoras em quatro municípios: Exu, Moreilândia, Santa Cruz e Santa Filomena.

Arquivo CAATINGA


Com assessoria técnica para produção sustentável de alimentos e técnicas de conservação e recuperação de solos junto a 120 famílias agricultoras. Foram implantadas 04 Unidades Demonstrativas e 116 unidades Multiplicadoras através de cultivos consorciados incluído o algodão em consórcio agroecológico, são 120 hectares de áreas sendo restauradas pelas famílias agricultoras com diversas práticas de conservação de solo, entre elas plantio em curvas de níveis, cobertura vegetal, barragem base zero, cultivos diversificados de plantas, reduzindo assim a erosão, diminuindo o avanço do desmatamento em novas áreas, restaurando bens naturais, produzindo mais alimentos saudáveis.

Arquivo CAATINGA


Com o acesso das famílias a tecnologias poupadoras de mão de obras como os monocultivadores a Diesel, roçadeiras, plantadeiras, adubadeiras, semeadeiras e pulverizadores, há uma maior motivação e diminuição do uso da mão de obra na implantação das áreas, além do fortalecimento da gestão coletiva desses bens de uso comum pelas famílias.


O projeto também busca contribuir para a melhoria da comercialização junto às famílias, inserindo as mesmas na dinâmica de Certificação da produção através de um Organismo Participativo de Avaliação e Conformidade – OPAC, reconhecida pelo MAPA (Ecoararipe – Associação de Agricultores e Agricultoras Agroecológicos do Araripe).

“Esse projeto tem contribuido bastante com os processos de troca de experiencias entre as famílias agricultoras, estamos refletindo e fomentando tecnologias de emissão de carbono e as tecnologias que facilitam o trabalho são muito importantes” Diz Ari Vieira, da equipe do CAATINGA.

O projeto está no segundo ano de execução e mesmo com gargalos como o baixo índice pluviométrico, e portanto perdas de alguns plantios, avalia -se que está cumprindo com o seu objetivo de contribuir com a diminuição de emissão de carbono.

Compartilhe